Após o hemograma, exames para o fígado e o PSA, sendo este último um excelente marcador de câncer de próstata. Os valores de referência devem ser interpretados pelo médico. Deve se lembrar que é muito importante o jejum para exame de sangue e deve ser respeitado quando solicitado. A ingestão de alimentos ou até água pode interferir nos resultados, principalmente para avaliar a quantidade substâncias que podem ser alteradas pela alimentação, exemplo do colesterol ou açúcar.

• O tempo de jejum varia de acordo o exame de sangue que será realizado, como:

• Glicemia: 8 horas de jejum para adultos e 3 horas para crianças;
• Colesterol: Não é mais obrigatório, mas recomendado jejum de até 12 horas;
• Níveis de TSH: Jejum de pelo menos 4 horas;
• Níveis de PSA: Jejum de pelo menos 4 horas;
• Hemograma: Não é necessário jejum. Neste exame são avaliados componentes que não são alterados pela alimentação, como hemácias, leucócitos ou plaquetas. Em casos de pessoas com diabetes, onde precisam fazer medidas da glicemia muitas vezes ao dia, os horários e o tempo após alimentação devem ser orientados pelo médico durante a consulta.

Exames de Fezes  

O exame de fezes é solicitado para avaliar as funções digestivas, ovos de parasitas ou quantidade de gordura nas fezes. O material para o exame pode ser guardado na geladeira. No caso do exame parasitológico e na pesquisa de sangue oculto, pode ser guardado na geladeira por até 24 horas.

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Principais tipos de Exame de Fezes

• Exame de fezes parasitológico: Indicado para pesquisar parasitas e protozoários (vermes intestinais). Importante lembrar que não pode usar laxantes ou supositório antes de coletar as fezes. O recipiente deve ser mantido na geladeira.
• Exames de fezes Coprocultura: As fezes devem ser colocadas num recipiente próprio e enviado ao laboratório em até 24 horas;
• Pesquisa de Sangue Oculto: O material deve ser enviado ao laboratório no máximo até o dia seguinte, sempre mantido na geladeira. Evitar coletar as fezes em caso de sangramento (anal ou nasal).
• Pesquisa de Rota Vírus: As fezes, devem ser coletadas a qualquer hora do dia e levadas ao laboratório em no máximo 1 hora.

O exame toxicológico tem como objetivo verificar se a pessoa consumiu ou esteve exposta a algum tipo de substância tóxica nos últimos 90 ou 180 dias. Desde 2016 esse exame é obrigatório para emissão ou renovação da carteira de motorista das categorias C, D e E, devendo ser realizado em laboratórios autorizados pelo DETRAN. Também é realizado quando houver suspeita de envenenamento por substâncias tóxicas ou ansiolíticos. O exame toxicológico é feito com o objetivo de identificar a presença de diversas substâncias no organismo nos últimos 90 ou 180 dias, dependendo do material coletado, como por exemplo:

• Maconha;
• Haxixe;
• LSD;
• Ecstasy;
• Cocaína;
• Heroína;
• Morfina;
• Crack.
• Cabelo: permite a identificação do consumo de drogas nos últimos 90 dias;
• Pelos: detecta o uso de drogas nos últimos 6 meses.
• Sendo o cabelo e os pelos materiais que melhor fornecem informações relacionadas ao contato com substâncias tóxicas, porque a droga se espalha rapidamente pelo sangue, nutrindo os bulbos capilares.

Para checar a capacidade funcional da vista de uma pessoa. Quanto melhor o resultado, maior a habilidade de enxergar perfeitamente.

• O exame é muito comum, principalmente na medicina do trabalho
• Afinal, ele serve para avaliar se o trabalhador possui algum problema na visão que ofereça riscos a ele e aos colegas.
• Quando detecta uma função mais baixa da visão, o exame deve ser seguido por outros mais complexos. Estes, por sua vez, determinarão a origem do problema e como corrigi-lo. Porém, na maioria das vezes, o uso de óculos já é suficiente para corrigir as alterações.
• Ou seja, o teste de acuidade visual é uma forma simples, rápida e barata de descobrir anomalias da visão.

Os exames que compõem a Audiometria, que é a Bateria de Testes Auditivos Básicos (audiometria tonal, audiometria de fala ou audiometria vocal, timpanometria e pesquisa dos reflexos acústicos) são considerados o padrão ouro para avaliar a audição, sendo essenciais na composição do diagnóstico de perda auditiva. 

Através desses exames é possível avaliar a porção periférica da audição, ou seja, as estruturas da orelha externa, média e interna.

É indicado para avaliar a capacidade auditiva do paciente, o quando existem suspeitas de anormalidades, traumas, tímpano rompido, infecções, histórico familiar de perda auditiva, uso excessivo de medicamentos, entre outras condições.

O Eletrocardiograma também é chamado de ECG ou eletrocardiografia. É um exame que avalia a atividade elétrica do coração por meio de eletrodos fixados na pele. Através desse exame, é possível detectar o ritmo do coração e o número de batimentos por minuto.

• Irregularidades no ritmo cardíaco (arritmia), seja por um coração acelerado (taquicardia), devagar (bradicardia) ou fora do ritmo;
• Aumento de cavidades cardíacas;
• Patologias coronarianas;
• Infarto do miocárdio;
• Distúrbios na condução elétrica do órgão;
• Problemas nas válvulas do coração;
• Pericardite – Inflamação da membrana que envolve o coração;
• Hipertrofia das câmaras cardíacas – átrios e ventrículos;
• Doenças que isolam o coração – derrame pericárdico ou pneumotórax;
• Infarto em situações emergenciais;
• Doenças genéticas;
• Doenças transmissíveis (Doença de Chagas).
• O eletrocardiograma também pode ser usado para verificar a saúde do coração quando outras doenças ou condições estão presentes, tais como:
• Pressão alta ou hipertensão;
• Colesterol alto;
• Tabagismo;
• Diabetes;
• Histórico familiar de doença cardíaca precoce.
• Além disso, o exame também pode monitorar se dispositivos mecânicos implantados no coração estão funcionando, tais como marca-passos, e se o uso de determinados medicamentos está causando efeitos colaterais no coração.

Também conhecida como prova de função pulmonar (ou exame do sopro), é utilizada para medir a quantidade de fluxo pulmonar que entra e sai dos pulmões. É um exame da fácil realização, não invasivo e relativamente rápido.

O exame é o principal pilar de avaliação da pneumologia, e é fundamental para diagnóstico e seguimento de doenças pulmonares, doenças ocupacionais, além de fazer avaliação de atletas. 

Muito mais que uma simples avaliação da capacidade pulmonar, a espirometria é um exame capaz de mensurar a movimentação do ar por meio de fluxos e volumes pulmonares, ou seja, a velocidade com que o indivíduo é capaz de inspirar e expirar, também a quantidade de ar utilizada nesses movimentos com o auxílio dos músculos respiratórios.

É muito indicado para acompanhamento de casos de pessoas com problemas pulmonares, como asma, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), bronquite, enfisema, fibrose, entre outros que afetam de alguma maneira o pulmão e, consequentemente, as vias respiratórias. Também é amplamente utilizado para avaliar a capacidade pulmonar de atletas de alto desempenho, esportistas eventuais ou apenas verificar a capacidade respiratória de pacientes portadores de doenças sistêmicas ou que vão se submeter à anestesia para uma cirurgia.